Talvez o mais difícil não seja morrer, mas despertar do outro lado e ter de se dar conta de que já está morto. Ultrapassar a fronteira entre a vida e a morte pode ser algo tão imperceptível que continuamos do lado de lá a conviver com os antigos traumas e fantasmas que nos atormentaram quando quando éramos vivos. O horror independente “I Am a Ghost (2012)” mostra alguém que ainda não se deu conta de que está preso em algum lugar entre a vida e a morte, e continua repetindo seus antigos hábitos como nada tivesse acontecido. Uma voz tenta despertá-la, fazendo do filme um surpreendente encontro entre Espiritismo e Psicanálise.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Curta da Semana: "Os Filmes Que Não Fiz" - o fascínio pelos perdedores
O Curta da Semana dessa vez vai para uma produção brasileira: “Os Filmes Que Não Fiz” (2008). A irônica filmografia de um diretor sem filmes. Se a História é contada somente pelos vitoriosos para pisar na cara daqueles que perderam, esse curta propõe o avesso: onde estão aqueles que apesar da persistência, esperança e empenho acabaram perdendo e caindo no anonimato? Cegos que somos pelos “cases” de sucesso, jamais conheceremos as histórias humanas dos “losers”. Um curta ao mesmo tempo cômico e ácido sobre a realidade do cinema nacional que não consegue transformar-se em indústria.
Pesquisas revelam que novelas reduzem fertilidade e aumentam divórcios: controle de natalidade?
Muito se tem falado que as telenovelas são “veículos de alienação” ou de criação do “consumismo”, principalmente as da TV Globo. Mas há algo ainda mais profundo: por década elas estariam moldando a percepção dos brasileiros em relação a filhos e casamento, resultando ne expressiva queda da taxa de fertilidade e aumento no número de divórcios. Esse é o resultado de duas pesquisas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre o papel da televisão e das novelas no Brasil nas três últimas décadas. As pesquisas concluem que as telenovelas seriam um importante instrumento para “educar a população em questões sociais”. Será que por “questões sociais” o BID (entre outros bancos internacionais) entende como “controle de natalidade”?
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